Prata vira ouro: filhos de Xerém, Bob e Tartá celebram sucesso e amizade
Representantes da base ao lado de Digão no elenco tricolor, companheiros de quarto são uns dos mais bagunceiros da pré-temporada do Tricolor
Centenas de quilômetros separam Braz de Pina, na Zona Norte do Rio de Janeiro, de São Pedro da Aldeia, cidade da Região dos Lagos. Mas a bola foi capaz de encurtar caminhos e juntar destinos de jovens que saíram de localidades tão distantes para tentarem a sorte no mundo do futebol. Tartá é o suburbano, carioca esperto, brincalhão. Fernando Bob já é mais tímido, quietão, nascido no interior, cresceu disputando as peladas na praia e soltando pipa. Em Xerém, na baixada carioca, porém, as diferença tiveram fim e os dois se uniram para chegar ao fim de um mesmo caminho, que os levou até o futebol profissional.
Apontado como celeiro de craques, Xerém ficou marcado pelas inúmeras “eternas promessas” ou jovens negociados precocemente pelo Fluminense. Tartá e Bob venceram as duas barreiras. Ao lado de Fernando Henrique (que deixou o clube rumo ao Ceará recentemente) e Digão, são as pratas da casa que deram certo, chegaram às Laranjeiras, ficaram, e são campeões brasileiros. Com trabalho sério e dedicação, ignoraram os obstáculos que encontraram no caminho. A seriedade, porém, se restringe ao que acontece no gramado.
Companheiros de quarto, os dois são inseparáveis na pré-temporada tricolor em Mangaratiba, e incendeiam o resort onde o Flu está hospedado com brincadeiras e muito bom humor. Juntos, ele concederam entrevista coletiva, e a provocação rolou solta.
- O Bob é muito mal humorado. Reclama de tudo. Tem 22 anos, mas parece um velho. Nunca vi disso – cutucou Tartá.
- Mas é lógico. O cara só quer palhaçada. Oito horas da manhã e ele já está brincando. Tem hora para tudo, né? (risos) – rebateu Bob.
Apontado como celeiro de craques, Xerém ficou marcado pelas inúmeras “eternas promessas” ou jovens negociados precocemente pelo Fluminense. Tartá e Bob venceram as duas barreiras. Ao lado de Fernando Henrique (que deixou o clube rumo ao Ceará recentemente) e Digão, são as pratas da casa que deram certo, chegaram às Laranjeiras, ficaram, e são campeões brasileiros. Com trabalho sério e dedicação, ignoraram os obstáculos que encontraram no caminho. A seriedade, porém, se restringe ao que acontece no gramado.
Companheiros de quarto, os dois são inseparáveis na pré-temporada tricolor em Mangaratiba, e incendeiam o resort onde o Flu está hospedado com brincadeiras e muito bom humor. Juntos, ele concederam entrevista coletiva, e a provocação rolou solta.
- O Bob é muito mal humorado. Reclama de tudo. Tem 22 anos, mas parece um velho. Nunca vi disso – cutucou Tartá.
- Mas é lógico. O cara só quer palhaçada. Oito horas da manhã e ele já está brincando. Tem hora para tudo, né? (risos) – rebateu Bob.
Amigos de 2003, quando se encontraram pela primeira vez na base, ambos carregam consigo apelidos que se transformaram em nome. Fernando Bob até que tentou esconder a origem da alcunha, mas se viu encurralado quando Tartá começou a falar:
- Eu não tenho problema em dizer. Me chamam de Tartá porque dizem que eu pareço com uma tartaruga. Mas é tudo brincadeira, as meninas me chamam de fofo.
Diante da coragem do companheiro, Bob emendou.
- O meu é por causa de um desenho. Quando éramos mais novos, existia um desenho chamado “Fantástico Mundo de Bob”, e começaram a me dar esse apelido. Até tentei trocar depois, fazer esquecer, mas já pegou. Não tem jeito – lembra ele, que quando retornou do Avaí e começou a ser aproveitado por Muricy pediu para ser chamado de Fernando Silva.
O jeito turrão do volante revelado por Tartá, porém, fica restrito às primeiras horas do dia. Mais velho que o amigo um ano, 22 contra 21, Fernando Bob não perde a oportunidade de armar uma cilada, como a que deixou o meia pelado em pleno mar da praia particular do hotel.
- Eu não tenho problema em dizer. Me chamam de Tartá porque dizem que eu pareço com uma tartaruga. Mas é tudo brincadeira, as meninas me chamam de fofo.
Diante da coragem do companheiro, Bob emendou.
- O meu é por causa de um desenho. Quando éramos mais novos, existia um desenho chamado “Fantástico Mundo de Bob”, e começaram a me dar esse apelido. Até tentei trocar depois, fazer esquecer, mas já pegou. Não tem jeito – lembra ele, que quando retornou do Avaí e começou a ser aproveitado por Muricy pediu para ser chamado de Fernando Silva.
O jeito turrão do volante revelado por Tartá, porém, fica restrito às primeiras horas do dia. Mais velho que o amigo um ano, 22 contra 21, Fernando Bob não perde a oportunidade de armar uma cilada, como a que deixou o meia pelado em pleno mar da praia particular do hotel.
- Os jogadores me agarraram na água, tiraram minha sunga e enterraram na areia. Eu fiquei lá esperando, mas eles não devolviam. A sorte foi o Souza, que chegou agora e me deu a moral. Pegou e jogou para mim.
- Foi sorte dele, porque se dependesse de mim estaria na água até agora – provocou Bob.
Mesmo com as brincadeiras, o apoiador autor de gols decisivos na conquista do Brasileirão (contra Vasco e Palmeiras) não perde a confiança no amigo. Ao revelar que não sabe nadar, Tartá se mostrou seguro ao revelar que tenta a sorte em mergulhos esporádicos por ter um salva-vidas particular no elenco.
- Prefiro piscina. Tenho medo de praia, das ondas. Não dou chance para o azar, não (risos). Evito ao máximo. Mas tenho amigos que me salvariam nesses casos. O Fernando acho que arriscaria a vida para me salvar. Ele é criado em São Pedro (da Aldeia, na Região dos Lagos, no Rio), e sabe nadar bem.
Brincadeiras à parte, a dupla não esconde o orgulho por fazer parte de um grupo restrito de jogadores que saíram de Xerém para brilhar nas Laranjeiras.
- É bem legal isso. Esses dias estávamos conversando e lembrando de todo o pessoal de Xerém. Foi muita gente que não conseguiu chegar (ao profissional). Graças a Deus conseguimos – afirmou Tartá.
Bob acredita que a forma como são tratados por jogadores e comissão técnica atual facilita a adaptação e o rendimento em campo.
- Todo mundo aqui é igual e quer fazer por merecer. Ficamos tranquilos e buscamos nosso espaço. Quando chegamos no profissional, apaga um pouco essa coisa de Xerém. O grupo é um só, não tem diferença.
E vem mais molecada por aí. Exemplo bem sucedidos da base, Bob gosta de acompanhar os jogos da Copa São Paulo de Futebol Júnior, e apostou em novos talentos em breve entre os profissionais.
- Ficamos felizes por representar Xerém. Este ano vai ter mais gente subindo para ajudar o time em competições importantes. São vários talentos da Copa SP, como o Matheus (Carvalho), o Wellington, o Marquinho, que é um volante. O time é bom para caramba.
Com duas vitórias em dois jogos, o Fluminense é o líder de seu grupo na Copinha, com destaque para o jovem Matheus Carvalho. O atacante, que marcou cinco gols na competição, já faz parte do grupo profissional e foi muito elogiado por Muricy em 2010.
- Foi sorte dele, porque se dependesse de mim estaria na água até agora – provocou Bob.
Mesmo com as brincadeiras, o apoiador autor de gols decisivos na conquista do Brasileirão (contra Vasco e Palmeiras) não perde a confiança no amigo. Ao revelar que não sabe nadar, Tartá se mostrou seguro ao revelar que tenta a sorte em mergulhos esporádicos por ter um salva-vidas particular no elenco.
- Prefiro piscina. Tenho medo de praia, das ondas. Não dou chance para o azar, não (risos). Evito ao máximo. Mas tenho amigos que me salvariam nesses casos. O Fernando acho que arriscaria a vida para me salvar. Ele é criado em São Pedro (da Aldeia, na Região dos Lagos, no Rio), e sabe nadar bem.
Brincadeiras à parte, a dupla não esconde o orgulho por fazer parte de um grupo restrito de jogadores que saíram de Xerém para brilhar nas Laranjeiras.
- É bem legal isso. Esses dias estávamos conversando e lembrando de todo o pessoal de Xerém. Foi muita gente que não conseguiu chegar (ao profissional). Graças a Deus conseguimos – afirmou Tartá.
Bob acredita que a forma como são tratados por jogadores e comissão técnica atual facilita a adaptação e o rendimento em campo.
- Todo mundo aqui é igual e quer fazer por merecer. Ficamos tranquilos e buscamos nosso espaço. Quando chegamos no profissional, apaga um pouco essa coisa de Xerém. O grupo é um só, não tem diferença.
E vem mais molecada por aí. Exemplo bem sucedidos da base, Bob gosta de acompanhar os jogos da Copa São Paulo de Futebol Júnior, e apostou em novos talentos em breve entre os profissionais.
- Ficamos felizes por representar Xerém. Este ano vai ter mais gente subindo para ajudar o time em competições importantes. São vários talentos da Copa SP, como o Matheus (Carvalho), o Wellington, o Marquinho, que é um volante. O time é bom para caramba.
Com duas vitórias em dois jogos, o Fluminense é o líder de seu grupo na Copinha, com destaque para o jovem Matheus Carvalho. O atacante, que marcou cinco gols na competição, já faz parte do grupo profissional e foi muito elogiado por Muricy em 2010.
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