Especialista em Gauchão, Scolari busca 1ª taça regional fora de RS
Tricampeão no Rio Grande do Sul, treinador palmeirense tentar romper barreira do "quase" e alcançar um título do Paulistão
Felipão venceu o Gauchão três vezes. Mas o
Luiz Felipe Scolari é badalado no Rio Grande do Sul por ter conquistado títulos Estaduais 87, 95 e 96), Nacionais e Internacionais com o Grêmio. Em São Paulo, com o Palmeiras, o treinador colecionou mais taças nacionais - venceu a Copa do Brasil de 1998 e o Torneio Rio-SP de 2000 - e confirmou o estilo copeiro com a Mercosul (1998) e mais uma Libertadores (1999). Mas, quando o assunto é o Campeonato Paulista, o treinador bate na trave ou passa perto dela.
A partir deste sábado, contra o Botafogo-SP, no Pacaembu, o celebrado técnico do pentacampeonato pela Seleção Brasileira tentará pela quarta vez furar esta barreira do regionalismo. Com seis meses de Palmeiras em sua segunda passagem, o treinador busca a taça que não conseguiu nas temporadas de 1998 (semifinalista, mas caiu para o São Paulo), 1999 (vice-campeão atrás do arquirrival Corinthians) e 2000 (eliminado pelo Santos na semifinal), todas com o Alviverde. Com o Cruzeiro, outra equipe que comandou fora do Rio Grande do Sul, nada de estaduais.
Com uma equipe pouco reformulado desde a temporada passada - somente Adriano Michael Jackson e Thiago Heleno chegaram para reforçar o time no início do ano - , o treinador afirma que, ainda assim, tem um grupo para brigar por títulos.
- Temos um time bom, competitivo. Nem quero o Garricha ou o Pelé. Quero uma ou outra opção razoável para poder armar situações diferentes de jogo. Tenho um time que pode brigar de igual para igual nos campeonatos - disse Felipão.
Antes da estreia no Paulistão, porém, o treinador terá um teste para a sua equipe. Às 19h30 desta quarta-feira, o Alviverde enfrenta o XV de Piracicaba, em um amistoso no interior de São Paulo. A disputa, segundo Felipão, servirá para dar ritmo de jogo aos atletas, que voltaram de férias há quase duas semanas.
- Vou com o time quase completo. Queremos usar o grupo para dar um ritmo mais forte que um coletivo. E é bom para ver algumas situações de jogo para sábado. Mas vamos ter dificuldades porque as pernas dos jogadores ainda não reagem como eles imaginam. Espero que não tenham lesões até sexta para escolher o grupo para sábado. Nosso planejamento é chegar entre os oito para avançar. E, se possível, com alguma vantagem - finalizou.
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