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sábado, 22 de outubro de 2011

Jogos Pan-Americanos

22/10/2011 15h11 - Atualizado em 22/10/2011 15h57

No basquete, Brasil bate Jamaica por 82 de diferença, mas perde Clarissa

A exemplo do que já tinha acontecido na Copa América, jogadora torce o tornozelo e deixa a quadra carregada; equipe enfrenta a Colômbia no domingo

Por GLOBOESPORTE.COMGuadalajara, México

As meninas de verde-amarelo mal conseguiam trocar dois passes. Corriam desordenadas, se enrolavam com a bola, arremessavam verdadeiros tijolos em direção à cesta. Para alívio da torcida brasileira, quem vestia as cores tradicionais neste sábado era a Jamaica. Se a seleção feminina de basquete sofreu mais do que devia na estreia contra as canadenses, a segunda rodada foi um passeio. A equipe comandada por Ênio Vecchi apertou a defesa, aproveitou a fragilidade das rivais e aplicou uma surra implacável de 116 a 34. Garantiu a vaga antecipada para as semifinais, mas voltou a levar um susto: a exemplo do que tinha acontecido na Copa América, a pivô Clarissa torceu o tornozelo direito e deixou a quadra carregada, chorando.

Clarissa basquete feminino Pan Guadalajara  (Foto: Agência Reuters)Clarissa pisou acidentalmente no pé de Izabela durante o quarto período (Foto: Agência Reuters)

O Brasil volta à quadra no domingo, novamente às 13h30m (de Brasília), para enfrentar a Colômbia. Se confirmar a primeira colocação do grupo B, enfrenta o segundo do A na semifinal às 16h de segunda-feira. A final é na terça, às 23h.

Clarissa pisou no pé da companheira Izabela e foi ao chão chorando no quarto período. Saiu carregada para o banco e deixou a quadra de maca. Foi o mesmo azar que ela deu na estreia da Copa América, no mês passado, quando machucou o mesmo pé na estreia contra o Paraguai.

Atropelamento desde o primeiro quarto

As meninas de Ênio Vecchi entraram em quadra no sábado dispostas a não dar chance para o azar. Na véspera, um apagão quase complicou o jogo contra o Canadá. Desta vez, era uma Jamaica fragilizada, com apenas uma jogadora que esteve na Copa América de Neiva, na Colômbia. E quando as jamaicanas abriram o olho, o primeiro quarto já tinha terminado em 25 a 2 para as brasileiras. Mérito de uma defesa forte que proporcionava contra-ataques fáceis.

Com um lance livre de Simone Jackson, as jamaicanas chegaram ao terceiro ponto, mas o Brasil continuou abrindo vantagem no segundo quarto. Quando Brown acertou uma cesta e cortou a diferença para 37 a 7, não resistiu e abriu um sorriso. No intervalo, contudo, quem tinha motivos para sorrir era a seleção de branco: 52 a 11 para o Brasil no intervalo.

Na volta do vestiário, pouca coisa mudou. Brown pagou mico num lance livre e não conseguiu fazer a bola sequer acertar o aro. O Brasil ainda cometia uma ou outra precipitação no ataque, mas o domínio nos rebotes era gritante com Érika e Clarissa, e o abismo no placar só aumentava. Quando Iziane fez uma cesta de três do meio da rua, o placar foi a 73 a 20. Na virada para o último período, já era de 82 a 22.

O quarto período começou com um susto para o Brasil. Clarissa pisou no pé da companheira Izabela, torceu o tornozelo direito e foi ao chão. Saiu de quadra carregada, chorando, a exemplo do que já tinha acontecido na estreia da Copa América. Tirando o susto com a pivô, não houve mais problemas na quadra. Bastou à seleção controlar o placar, rodar o elenco e garantir a vitória tranquila.

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