Meninas do 4x100 driblam diferenças em busca do entrosamento perfeito
‘Convivência nunca é fácil. Mas o importante é que a gente se respeita’, diz Rosângela Santos, um dos destaques da equipe campeã em Guadalajara
O radiante quarteto que sambou junto nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara após aconquista do ouro no 4x100m rasos, às vezes, também sai do ritmo. As próprias atletas admitem que têm sua diferenças fora das pistas. Nada que atrapalhe, entretanto, a união e o entrosamento na hora de buscar o lugar mais alto do pódio.
- Convivência nunca é fácil. Mas o importante é que a gente se respeita. Nos falamos, cumprimentamos, mas amigas mesmo não somos muito. Mas, na hora, a gente deixa todas as diferenças de lado e corre pelo nosso país – disse Rosângela Santos, sem medir palavras.
As diferenças de temperamento entre as brasileiras parece não atrapalhar o desempenho nas pistas. Na final do 4x100m de Guadalajara, nesta sexta-feira, Rosângela Santos, Ana Cláudia Lemos, Vanda Gomes e Franciela Krasucki conquistaram com folga a medalha de ouro.
Adversárias nas provas individuais dos 100m e 200m rasos, as brasileiras se unem nos desafios por equipe. Para Ana Cláudia Lemos, campeã também dos 200m rasos, a relação do quarteto é como em qualquer outro relacionamento.
- A gente conversa, a gente briga. Mas, depois, fica tudo bem. É como em todo relacionamento. A gente tem nossos problemas, mas, na hora do “vamos ver”, a gente se une e cada uma faz o seu melhor, sua parte. Na hora do revezamento, nós somos um grupo, somos Brasil – ressaltou a musa do atletismo brasileiro.
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