No duelo de estreantes, Tijuca leva
a melhor sobre a Liga Sorocabana
Na reedição da final da Super Copa Brasil, equipe do Rio vence novamente e assegura a segunda vitória em cinco jogos do NBB 4
De um lado, um Tijuca que precisava fazer as pazes com a vitória. Do outro, uma Liga Sorocabana que tentava roubar uns pontinhos fora de casa e impor ao time carioca a quarta derrota em cinco partidas. Devolveria também o revés sofrido na final da Super Copa Brasil deste ano. Só que nesta quinta-feira, no encontro de estreantes do NBB 4, o fim da história foi o mesmo e o Tijuca, em seu ginásio, levou a melhor: 85 a 78 (40 a 30).
Casé e Arnaldinho, do Tijuca, foram os cestinhas da partida, com 20 pontos cada. Pelo time de Sorocaba, César, com 19, foi o maior pontuador.
- Essa vitória deu um gás. Era nossa obrigação vencer em casa depois de termos perdido dois jogos aqui e também pelo que queremos no campeonato, No terceiro quarto eles pressionaram, nosso time se perdeu um pouquinho e acabamos dando muitas segundas chances nos rebotes. A gente está se ajeitando e vamos melhorar com o tempo - disse o armador Manteguinha.
Os quatro primeiros minutos da partida pareciam apontar para uma vitória sem muito trabalho. Arnaldinho mostrava precisão da linha dos três, Casé brigava nos rebotes e o adversário perdia ataques consecutivos. Foi assim, que o Tijuca abriu 13 a 3. Só que os erros mudaram de lado e César tentou tirar proveito da situação. Liderou a reação da equipe paulista que cortou a diferença pela metade, tirando os anfitriões da zona de conforto. De volta aos trilhos, o Tijuca fechou o primeiro quarto na frente: 23 a 16.
A ameaça parou por ali. A Liga Sorocabana via os donos da casa novamente se distanciar. Foram cinco pontos seguidos contra nenhum dos rivais e um 28 a 16 no placar. Ainda assim o time seguia lutando e aproveitando as bobeadas do rival para mostrar que estava vivo no jogo. Com apenas o armador Manteguinha do quinteto titular em quadra, o Tijuca administrava a vantagem construída na casa dos dez pontos, apesar da melhora da marcação rival no finalzinho do período, e com direito a três bonitos lances do reserva Marcellus: 40 a 30.
O que parecia estar sob controle desandou na volta do vestiário. Com bom aproveitamento nos chutes longos, a Liga Sorocabana chegou de vez (42 a 41) e forçou o pedido de tempo do técnico Miguel Palmier. De pouco adiantou. Seus comandados seguiam forçando os arremessos de três e cometiam erros bobos. Custou caro. O time paulista tomou o comando do marcador: 51 a 48. Com uma enterrada, Hubner despertou a equipe e fez o Tijuca retomar a frente e respirar aliviado: 60 a 54.
Manteguinha e seus companheiros se esforçavam para evitar novo sufoco. Mas o jogo seguia parelho. Melhor nos últimos dois minutos, o Tijuca abriu 81 a 73 e ficou atento na defesa para impedir qualquer esboço de reação adversária. Deu certo. Uma falta antidesportiva a 38 segundos do fim ajudou a dar ainda mais tranquilidade e a encurtar o caminho para a vitória.
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