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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

o dia


Bruno faz acordo com ex-caseiro na Justiça do Trabalho

Empregado vai receber R$ 13 mil de indenização

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Belo Horizonte (Minas Gerais) - O goleiro Bruno Fernandes, a ex-mulher dele, Dayanne do Carmo Rodrigues Souza, e o amigo do casal, Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, participaram na manhã desta sexta-feira de uma audiência na 11ª Vara de Justiça do Trabalho em Belo Horizonte.

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) informou que um ex-caseiro do goleiro o acionou na Justiça pedindo uma indenização no valor de R$ 2 milhões que seriam referentes a acerto de salários atrasados, horas extras e rescisão de contrato.

O ex-funcionário, Paul Helbert, trabalhou no sítio de Bruno em Esmeraldas por cerca de um ano. Ele alegou que fazia trabalhos de manutenção, limpeza e pedreiro, entre outros serviços.

A juíza Marina Caixeta propôs um acordo entre as partes, o que foi aceito. Bruno deverá pagar R$ 13 mil de indenização divididos em 13 parcelas de R$ 1 mil. A primeira deverá ser quitada em 30 dias.

O DIA noticia o desaparecimento de Eliza Samudio com exclusividade

O desaparecimento de Eliza Samudio foi noticiado com exclusividade por O Dia em 26 de junho. A polícia, no entanto, acredita que a jovem tenha desaparecido no dia 4 do mesmo mês quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno.

Em 2010, Eliza já havia procurado a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM), em Jacarepguá, Zona Oeste do Rio, com a afirmação de que estaria grávida do goleiro e que teria sido agredida e forçada a tomar substâncias abortivas. A estudante também acionou a Justiça para pedir o reconhecimento da paternidade.

>> LEIA MAIS: Os 10 envolvidos no Caso Eliza Samudio

Em 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Agentes estiveram no local na noite do dia 25, quando receberam a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estava lá. A atual mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado.

Em 6 de julho, o caso teve uma reviravolta. Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias anônimas, um motorista de ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes como Eliza foi assassinada em entrevista a uma rádio do Rio de Janeiro. O menor citado pelo motorista foi apreendido na casa de Bruno no beirro do Recreio dos Bandeirantes. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos, admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos relatou que a ex-amante de Bruno foi levada para Minas, mantida em cárcere privado e teria sido executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais para seus cães.

>> INFOGRÁFICO: Veja como foi a morte de Eliza Samudio

No dia seguinte ao relato, a polícia conseguiu prender a mulher de Bruno, Dayanne. Após serem considerados foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, se entregaram à polícia. Pouco depois, Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza (Coxinha), Elenilson Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em juízo.

No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos os envolvidos pelo sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno responderá como mandante e executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a investigação apontou a participação da atual amante do goleiro, Fernanda Gomes Castro, que também foi indiciada e detida. O Ministério Público concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, o que foi aceito. O jovem de 17 anos, mesmo negando em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.

>> FOTOGALERIA: A cronologia do Caso Eliza Samudio foto a foto

No dia 11 de novembro, Bruno e outros envolvidos no caso prestaram depoimento em uma audência no Fórum de Contagem. Após nove horas, o goleiro revelou ter mentido em sua primeira entrevista à imprensa (no dia 1° de julho) e confessou ter dado R$ 30 mil para Eliza Samudio. O atleta ainda contou como foram os dias que passou com a ex-amante, acusou o delegado que coordenou a investigação de ter pedido R$ 2 milhões de propina para livrá-lo no inquérito e ainda deu detalhes sobre a agressão sofrida por Eliza.

Nas primeiras horas do depoimento o goleiro deu sua versão para a mancha de sangue encontrada em seu carro durante uma briga entre Eliza e o menor de 17 anos. De acordo com o réu, a modelo teria falado mal dele dentro do veículo em que também estava Luiz Henrique Romão, o Macarrão. O adolescente teria ficado revoltado com a atitude da jovem e, por isso, a teria agredido. 

Em entrevista exclusiva ao DIA em 13 de novembro, o advogado de Bruno, o polêmico Ércio Quaresma admitiu ser usuário de crack e já ter 'dormido' em diversas ocasiões pelas cracolândias de Brasília.

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