Gari encontra arma e drogas em lixo no Alemão
Rio - Um gari da Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) encontrou na manhã desta segunda-feira uma pistola automática e drogas quando limpava uma rua na Favela da Grota, uma das comunidades do Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio.

Policial apresenta a arma e os entorpecentes encontrados pelo gari em uma das ruas do Complexo do Alemão | Foto: Severino Silva / Agência O Dia
O material estava embalado em plástico e fita adesiva e foi encontrado pelo funcionário em um acumulado de lixo na Rua Joaquim de Queiroz, na entrada da favela. De acordo com o Exército, o pacote pode ter descido do morro com a água da chuva que atingiu a cidade na noite de domingo e madrugada desta segunda-feira.
Foi apreendida uma pistola 762, cerca de 900 gramas de maconha, 300 gramas de cocaína e uma pedra de crack.
Foi apreendida uma pistola 762, cerca de 900 gramas de maconha, 300 gramas de cocaína e uma pedra de crack.
Três toneladas de maconha
Na manhã desta domingo, policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Companhia de Cães da Polícia Militar apreenderam cerca de 3 toneladas de maconha na Fazendinha, no Complexo do Alemão. A polícia recebeu uma denúncia anônima de moradores de que havia drogas escondidas em uma construção no alto do morro.
Na manhã desta domingo, policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Companhia de Cães da Polícia Militar apreenderam cerca de 3 toneladas de maconha na Fazendinha, no Complexo do Alemão. A polícia recebeu uma denúncia anônima de moradores de que havia drogas escondidas em uma construção no alto do morro.

Policiais tiveram trabalho para retirar a droga | Foto: Eduardo Naddar / Agência O Dia
De acordo com os PMs, a maconha estava concretada em uma das paredes da construção. A droga apreendida foi levada para o 16º BPM (Olaria) em um caminhão do Bope.
Ataques começaram no domingo ao meio-dia
A onda de ataques violentos no Rio e Grande Rio começou no domingo 21 de novembro, por volta do meio-dia, na Linha Vermelha, quando seis bandidos armados com cinco fuzis e uma granada fecharam a pista sentido Centro, altura de Vigário Geral. Os criminosos, em dois carros, levaram pertences de passageiros e queimaram dois veículos, após expulsarem os ocupantes. Para o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, as ações criminosas são uma reação contra a política de ocupação de territórios do tráfico, por meio das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e a transferências de bandidos para presídios federais em outros estados.
Ataques começaram no domingo ao meio-dia
A onda de ataques violentos no Rio e Grande Rio começou no domingo 21 de novembro, por volta do meio-dia, na Linha Vermelha, quando seis bandidos armados com cinco fuzis e uma granada fecharam a pista sentido Centro, altura de Vigário Geral. Os criminosos, em dois carros, levaram pertences de passageiros e queimaram dois veículos, após expulsarem os ocupantes. Para o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, as ações criminosas são uma reação contra a política de ocupação de territórios do tráfico, por meio das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e a transferências de bandidos para presídios federais em outros estados.
Na manhã da segunda-feira, cinco bandidos armados atacaram motoristas no Trevo das Margaridas, próximo à Avenida Brasil, em Irajá, também na Zona Norte. Os criminosos roubaram e incendiaram três veículos. No mesmo dia, criminosos armados com fuzis atiraram em uma cabine da PM na rua Monsenhor Félix, em frente ao Cemitério de Irajá. A PM acredita que o incidente tenha sido provocado pelos mesmos bandidos que haviam incendiado os três carros na mesma manhã. À noite, traficantes incendiaram dois carros na Rodovia Presidente Dutra, na altura da Pavuna. Foi o quinto ataque a motoristas em menos de 48 horas. Na Zona Norte, outra cabine da Polícia Militar foi metralhada.
No dia seguinte, as polícias Militar e Civil se uniram para reforçar o patrulhamento pelas ruas do Rio. O efetivo foi redobrado para controlar os ataques dos bandidos. A operação, que se chamou 'Fecha Quartel', suspendeu todas as folgas dos policiais militares do Rio de Janeiro. Mais de 20 favelas foram invadidas e armas e drogas foram apreendidas. Bandidos foram presos e alguns criminosos mortos em confronto com agentes.
Na quarta-feira 24 de novembro, novos ataques: ônibus, van e carros foram incendiados na Zona Norte do Rio, Baixada Fluminense e Niterói. Sérgio Cabral, governador do Rio, desafiou os bandidos: 'Não há paz falsa. Não negociamos'. Em uma reunião de cúpula da Segurança Pública do Estado, ficou decidido que a Marinha daria apoio logístico às operações de resposta aos ataques de bandidos.
Em mais um dia de veículos incendiados espalhados pela cidade, mais de 450 homens - entre polícias Militar e Civil e fuzileiros da Marinha, com o apoio de blindados de guerra da força naval, tomaram a Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Emissoras de tv mostraram, ao vivo, centenas de bandidos armados fugindo para comunidades vizinhas. Cenas históricas que mostraram a atual situação do Rio de Janeiro.
Na sexta-feira 26 de novembro, o Exército e a Polícia Federal entraram na batalha. No sábado, uma chance para traficantes locais. A Polícia Militar tentou a rendição dos cerca de 600 bandidos que estariam no Complexo do Alemão. Exatamente às 7h59 deste domingo, o comando da PM ordenou a invasão e poucos mais de 1 hora depois, o Estado comunicava que o conjunto de favelas estava tomado.
Desde então, muitas armas e toneladas de drogas foram apreendidas. Alguns bandidos foram presos e tiveram autorização para serem transferidos para presídios federais, mas os chefões do tráfico de drogas da região ainda estão sendo procurados pela polícia.
Na quarta-feira 24 de novembro, novos ataques: ônibus, van e carros foram incendiados na Zona Norte do Rio, Baixada Fluminense e Niterói. Sérgio Cabral, governador do Rio, desafiou os bandidos: 'Não há paz falsa. Não negociamos'. Em uma reunião de cúpula da Segurança Pública do Estado, ficou decidido que a Marinha daria apoio logístico às operações de resposta aos ataques de bandidos.
Em mais um dia de veículos incendiados espalhados pela cidade, mais de 450 homens - entre polícias Militar e Civil e fuzileiros da Marinha, com o apoio de blindados de guerra da força naval, tomaram a Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. Emissoras de tv mostraram, ao vivo, centenas de bandidos armados fugindo para comunidades vizinhas. Cenas históricas que mostraram a atual situação do Rio de Janeiro.
Na sexta-feira 26 de novembro, o Exército e a Polícia Federal entraram na batalha. No sábado, uma chance para traficantes locais. A Polícia Militar tentou a rendição dos cerca de 600 bandidos que estariam no Complexo do Alemão. Exatamente às 7h59 deste domingo, o comando da PM ordenou a invasão e poucos mais de 1 hora depois, o Estado comunicava que o conjunto de favelas estava tomado.
Desde então, muitas armas e toneladas de drogas foram apreendidas. Alguns bandidos foram presos e tiveram autorização para serem transferidos para presídios federais, mas os chefões do tráfico de drogas da região ainda estão sendo procurados pela polícia.
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