Ponte Preta segura Grêmio, que
empata a primeira no Brasileirão
Em Campinas, equipes ficam no 0 a 0 em jogo de muita marcação
e poucas chances de gol. Tricolor gaúcho permanece no G-4
estatística
cruzamentos
As duas equipes apostaram em jogadas pelo alto. Enquanto a Ponte levantou sete bolas à área, o Grêmio adotou o expediente 23 vezes nos 90 minutos
nome do jogo
Edson Bastos
O goleiro da Ponte Preta teve ótima atuação, especialmente no segundo tempo. Fez, ao menos, três grandes defesa e segurou o placar em 0 a 0
arbitragem
Discreta
Em um campeonato com tantos problemas, o juiz Wagner do Nascimento Magalhães foi discreto. Não cometeu erros e manteve a disciplina em campo
Ponte Preta e Grêmio entraram em campo, na noite desta quinta-feira, com a missão de abrir vantagem na tabela do Brasileirão. No G-4, o Tricolor buscava se distanciar do arquirrival Inter, quinto colocado, e não dar mole para o São Paulo. Em posição intermediária, a Macaca entrou em campo com o Flamengo no retrovisor. Mas depois de 90 minutos de muita marcação e pouca inspiração, as duas equipes atingiram parcialmente o objetivo: somaram mais um ponto com o empate em 0 a 0 no Moisés Lucarelli, em Campinas.
O Grêmio empatou a primeira partida em 15 rodadas, chegou aos 28 pontos e segue na quarta colocação - um ponto à frente do Colorado, três do Tricolor Paulista. A Ponte Preta, em nono lugar, agora soma 20 pontos.
O centroavante Roger considerou um bom resultado para a Macaca.
- Foi um bom jogo. As duas equipes mostraram muita disposição. Sinceramente, foi a partida mais difícil que eu joguei até agora no Brasileirão. Os caras marcaram muito em cima, mas empatar com o Grêmio não é nada mau.
Kleber adotou o mesmo tom, porém, com um adendo.
- Ficamos ainda no bolo da tabela, mas sabiamos que poderíamos ter vencido. Criamos algumas oportunidades, mas não conseguimos. A Ponte vai tirar ponto de muita gente aqui.
No domingo, às 16h (de Brasília), as duas equipes jogarão fora de casa. O Grêmio desafia o São Paulo, no Morumbi, e a Ponte Preta vai a Porto Alegre encarar outro gaúcho: o Internacional, no Beira-Rio.
Deu sono
O árbitro Wagner do Nascimento Magalhães encerrou o primeiro tempo aos 45 minutos. Claro que a inexistência de acrésicmo não foi uma preferência pessoal, mas ninguém poderia culpá-lo se fosse. A partida deu sono. A baixa produção ofensiva de Ponte e Grêmio, na verdade, foi o resultado da forte marcação. Os clubes deram a impressão de se preocupar primeiro em não vazar do que marcar.
Um exemplo: Vanderlei Luxemburgo não titubeou ao inverter os laterais Edilson e Pará logo a quatro minutos. Por quê? O primeiro levou amarelo ao derrubar Rildo. Foi além: o substituiu por Léo Gago aos 37, pois continuou tendo problemas para controlar os movimentos rivais no seu setor.
Outro exemplo: Gilson Kleina tratou de bolar um plano para anular Elano e Zé Roberto, os meias que sustentam a ascensão gremista no campeonato. Aonde a dupla ia, os volantes Baraka e Somália iam atrás. Neste panorama, as chances de gols ficaram escassas. E restritas a jogadas de bola parada.
Elano obrigou Edson Bastos a fazer boa defesa em cobrança cruzada de falta. Roger, de cabeça, assustou Marcelo Grohe ao desviar cruzamento de Cicinho. E foi só. Até a análise no intervalo foi sobre a marcação.
- Nosso time é rápido, mas eles estão marcando muito em cima – disse Marcinho.
- O time deles está marcando muito bem. Precisamos ter paciência para encontrar espaço – completou Zé Roberto.
Pressão não surtiu efeito
O perde e ganha, os erros de passes, os balões para a área e, claro, a forte marcação continuaram no segundo tempo. O panorama não mudou. As chances é que diminuíram. Até a blitz tricolor. A partir dos 21 minutos, o Grêmio aumentou o ritmo. Partiu para buscar a vitória. E o gol começou a amadurecer.
Kleber chutou de fora da área, e Edson Bastos defendeu. Elano adotou o mesmo expediente: a bola bateu no travessão. Nem mesmo num lance de sorte... Gustavo Lazzaretti foi afastar, prensou com Kleber, a bola encobria o goleiro e saiu.
A Ponte perdeu força ofensiva. Não levou perigo, à exceção de cobranças de escanteios e faltas laterais para área. Ainda escapou em outros dois lances: Edson bastos defendeu chute de Marquinhos, e Diego Sacoman interceptou finalização de Elano.
E o incrível aconteceu. Zé Roberto, aos 43, livre dentro da área, após receber de André Lima, bateu por cima do gol. Era para ficar no 0 a 0 mesmo.
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Kleber é marcado por dois no empate entre Ponte Preta e Grêmio (Foto: Marcos Bezerra / Agência Estado)

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