Inspirado pelo título de 1978, Guarani tenta em casa frear arrancada do Avaí
Com 18 pontos e três acima do Bragantino, Bugre tenta usar o mando de campo a favor. Catarinenses querem manter embalo das últimas rodadas
Separados por apenas seis pontos, mas vivendo situações diferentes na Série B do Campeonato Brasileiro, Guarani e Avaí se enfrentam nesta terça-feira, às 21h50m (de Brasília), no Brinco de Ouro, em Campinas, pela abertura da 17ª rodada. De um lado, os bugrinos tentam se inspirar na maior glória de sua história para apagar a má campanha deste ano. Do outro, os catarinenses confiam na invencibilidade de quatro jogos para se aproximar cada vez mais do G-4.
Diante de sua torcida, o Guarani quer esquecer a derrota para o ASA na sexta-feira passada, quando Schwenck ainda desperdiçou um pênalti no fim do jogo, já nos acréscimos. Com 18 pontos e beirando a zona de rebaixamento - o Bragantino tem 15 e está na degola -, o Bugre usa os 34 anos do título brasileiro de 1978, completados nesta segunda, como motivação para apagar a irregularidade.
A conquista do título será lembrada pelos jogadores atuais do Guarani, que entrarão em campo com os nomes dos titulares do time de 1978. Emerson usará a camisa de Neneca, Kleiton Domingues viverá um dia de Zenon, e Schwenck será o 9, assim como o herói Careca, há três décadas.
O Avaí não quer viver de passado. Invicto há quatro jogos, sendo duas vitórias seguidas (sobre Ceará e ABC), o time catarinense busca em Campinas mais um passo rumo ao grupo de classificação à elite. O time liderado por Cleber Santana é o nono colocado, com 24 pontos, seis a menos que o Joinville, o quarto na tabela.
A partida terá arbitragem do gaúcho Anderson Daronco, auxiliado por Rafael da Silva Alves e Lucio Bieiersdorf Flor. O duelo terá transmissão ao vivo do SporTV, menos para Campinas, que pode assistir ao jogo pelo canal PFC, em sistema de pay-per-view, ou acompanhar em Tempo Real no GLOBOESPORTE.COM.
Guarani: o técnico Oswaldo Alvarez tem dúvidas e por isso não confirmou a escalação bugrina para a partida contra o Avaí. Sem contar com dez jogadores (a maioria entregue ao departamento médico), o treinador perdeu também o polivalente Medina, que tem contrato com o time catarinense. Em compensação, o meia Danilo Sacramento está de volta após lesão muscular. O provável Guarani é formado por: Emerson; Chiquinho, Rodrigo Arroz, André Leone e Alex Barros; Jackson, Fábio Bahia, Ademir Sopa, Kleiton Domingues e Danilo Sacramento; Schwenck.
Avaí: o técnico Hemerson Maria usa os treinos secretos para despistar o colega Oswaldo Alvarez. Foi assim por boa parte da última atividade antes do embarque para Campinas. Maria poderia deixar a dúvida quanto ao substituto de Diogo Acosta, suspenso pelo terceiro amarelo. Porém, o treinador confirmou que Felipe Alves assume a posição no ataque e criou uma nova dúvida. No meio-campo, pode manter Nenê Bonilha ou colocar o volante Bruno e reforçar a marcação. O Avaí entra em campo com Diego; Arlan, Renatos Santos, Leandro Silva e Julinho; Rorigo Thiese, Diogo Orlando, Nenê Bonilha (Bruno) e Cléber Santana; Laércio e Felipe Alves.
Guarani: o lateral-esquerdo Bruno Recife, o zagueiro Neto e os atacantes Bruno Mendes, Clebinho, Robinho e Thiaguinho estão machucados. O lateral-direito Oziel, o volante Wellington Monteiro e os meias Fabrício e Fumagalli, já recuperados, fazem treinos físicos, ainda sem previsão de volta. Para completar, Medina não atua por ser jogador do Avaí.
Avaí: o atacante Diogo Acosta cumpre suspensão pelo terceiro cartão amarelo. Já Mika e Jefferson Maranhão estão no departamento médico. Os dois meias, que estavam atuando entre os titulares do Avaí, sentem o mesmo problema (lesão na musculatura posterior da coxa direita).
Guarani: após perder o pênalti que daria o empate contra o ASA nos acréscimos, Schwenck tem a chance de se recuperar nesta terça-feira. Artilheiro do Bugre na Série B do Brasileiro, com cinco gols, o atacante volta ao Brinco de Ouro para fazer as pazes com o gol e tentar liderar o time rumo à segunda vitória seguida como mandante.
Avaí: garantido na equipe titular com a suspensão de Diogo Acosta, Felipe Alves é a esperança de gols dos catarinenses no duelo contra o Bugre. Depois de marcar dois gols contra o ABC e um contra o Bragantino, quando saiu do banco de reservas, ele tem a chance de iniciar uma partida e mostrar que pode ser útil desde o princípio.
Vadão, técnico do Guarani: "É um raciocínio lógico. Se o Guarani não está bem, o Avaí vai querer se aproveitar da nossa situação. Da mesma maneira que temos informações dos outros times, eles sabem que nós estamos pressionados pelos maus resultados. Isso não é novidade para ninguém. O Avaí não vem para jogar atrás, acredito eu. Mas nunca se sabe o que o outro lado está pensando".
Hemerson Maria, técnico do Avaí: "Acredito que para este jogo tem que ter postura de agredir o adversário, marcar forte e estar muito concentrado para aproveitar o espaço que o adversário vai nos proporcionar. O Guarani está em busca de recuperação, como nós estamos ainda. O adversário vai vir para uma decisão. Nós estamos preparados também porque a vitória para a gente é muito importante, porque podemos nos aproximar mais do grupo dos quatro de cima".
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* O Guarani nunca perdeu para o Avaí jogando no Brinco de Ouro. Em quatro jogos, foram três vitórias bugrinas e um empate. A equipe de Campinas marcou 11 gols, contra cinco dos catarinenses.
* Um dos principais ídolos da história bugrina foi revelado no Avaí: o meia Zenon.
As duas equipes não se enfrentam há quase dois anos. O último duelo foi no dia 30 de outubro de 2010, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Avaí venceu o Guarani por 1 a 0, gol de Eltinho, diante de 10.382 torcedores no Estádio Brinco de Ouro, em Campinas. Daqueles elencos, sobraram apenas o volante Diogo Orlando (Avaí) e o goleiro Emerson (Guarani).
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