Na raça e com um a menos, Vitória vira para cima do América-MG: 2 a 1
Time baiano chega à vice-liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, enquanto o Coelho, após cinco rodadas sem vencer, segue em sétimo lugar
Mesmo com um jogador a mais durante grande parte do jogo, já que o goleiro Deola, do Vitória, foi expulso, por reclamação, ainda no primeiro tempo, o América-MG não conseguiu encerrar o jejum de vitórias. O time mineiro, que, agora, coleciona cinco partidas sem ganhar três pontos, ficou no 1 a 1 com o Vitória, que, mesmo em desvantagem no número de jogadores no gramado, buscou o empate e, no fim, virou o placar. A partida foi realizada neste sábado, no Independência, em Belo Horizonte. O gol do Coelho foi marcado por Alessandro, enquanto Pedro Ken e Marcelo Nicácio fizeram para o rubro-negro baiano.
O pequeno público nas cadeiras do estádio (apenas 2.465 pessoas pagaram ingressos, para uma renda de R$ 48.910,00) viram um resultado conquistado na raça, na luta. Méritos para o bom esquema armado pelo Vitória, que não foi sufocado em momento algum na partida. Mesmo quando o América-MG tinha um volume maior em campo, a equipe baiana manteve a tranquilidade e conquistou o resultado.
Mesmo com um jogo muito movimentado, os grandes nomes da partida não estavam dentro de campo. Pelo lado americano, Marco Antônio Milagres fazia a estreia como treinador profissional, ao sair do time de juniores e substituir Givanildo Oliveira, demitido após a sequência de quatro jogos sem vitória. Já no time baiano, Paulo César Carpegiani, um dos grandes responsáveis pelo bom momento da equipe, que chegou ao G-4 e contabiliza um dos melhores desempenhos como visitante, comandava do lado de fora.
Com o resultado, o Vitória chegou aos 35 pontos, na vice-liderança do Brasileirão. O time está atrás apenas do Criciúma, que tem 36. O América-MG, por sua vez, segue na sétima posição, com 26 pontos, cada vez mais distante do G-4 da competição.
Na próxima rodada, o Coelho vai a Natal, onde encara o ABC, no Frasqueirão, nesta terça-feira, às 21h50m (de Brasília). No mesmo dia, o Vitória entrará em campo, às 19h30m (de Brasília), no Barradão, onde receberá o Guaratinguetá.
Arbitragem confusa
O jogo começou bastante truncado. As duas equipes disputavam, palmo a palmo, cada espaço do gramado e, por consequência, a posse de bola. Jogadas ríspidas eram comuns, e o árbitro Antônio Frederico Carvalho Schneider tinha trabalho para conter a violência em campo.
E Alessandro tratou de movimentar ainda mais os ânimos. Aos 23 minutos, o atacante deixou o Coelho na frente no placar. Bryan cruzou da esquerda, o centroavante dominou com o braço e tocou no canto do goleiro Deola. O arqueiro do time baiano, para complicar ainda mais a situação do rubro-negro, foi expulso, após reclamar rispidamente do árbitro.
Com a saída do goleiro, o técnico Paulo César Carpegiani trocou o meia Willie pelo arqueiro reserva Douglas. E, mesmo com um a menos, o Vitória conseguiu empatar. Aos 32 minutos, a defesa do América-MG parou, ao pedir atendimento médico para Dudu, que sangrava no gramado, e Gílson achou Pedro Ken na área. O meia fuzilou, sem chances para Neneca.
Na sequência, William ainda obrigou Neneca a fazer uma defesa milagrosa. O goleiro do Coelho mandou para escanteio. O América-MG se complicou ao levar o gol e não conseguia furar o bloqueio baiano, que se reestruturou, mesmo em desvantagem no número de atletas em campo.
A arbitragem do árbitro carioca desagradou bastante o time baiano. O médico do Vitória também foi expulso do banco de reservas, e a reclamação, após o encerramento da primeira etapa, foi muito grande.
Virada espetacular
No segundo tempo, o Vitória apostou nos contra-ataques e deixou apenas William na frente. Depois, Marcelo Nicácio foi para o jogo na vaga do centroavante do time baiano, assim como o zagueiro Rodrigo. Milagres colocou Fábio Júnior, antes criticado pelo torcedor, e Pará na vaga de Dudu.
O panorama da partida não se alterou. O América-MG tentava, sem sucesso, furar o bloqueio do Vitória, que se segurava. O time baiano ainda teve chances no contra-ataque, com Leilson, mas Neneca salvou mais uma vez ao buscar no ângulo.
Mas Nicácio justificou a fama de mau visitante do Vitória e virou o placar a cinco minutos do fim do jogo. Delírio da torcida rubro-negra, que emudeceu os americanos em pleno ndependência.
No desespero, o América-MG tentou empatar, mas não conseguiu organizar as jogadas de ataque.
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