Espanha vence Rússia e vai à final
do basquete masculino em Londres
Equipe liderada por Pau Gasol reage nos dois últimos quartos, arranca a vitória por 67 a 59 e aguarda quem passar do jogo entre EUA e Argentina
Quando perderam para o Brasil, os espanhóis ouviram as reclamações sobre uma "suposta entrega" para fugir dos Estados Unidos numa possível semifinal. Nas quartas, passaram pela França, que perdeu a cabeça ao final do jogo e fez questão de esquentar a polêmica derrota. Antes de garantir o lugar na final olímpica do basquete masculino, como em Pequim 2008, a Espanha teria a Rússia em seu caminho e a chance de vingar o revés da fase de grupos. Na hora de decidir, a equipe liderada por Pau Gasol mostrou a sua força, reagiu nos dois últimos quartos e venceu por 67 a 59 para assegurar a vaga na decisão. Favoritos ao ouro, os astros americanos enfrentam a Argentina, algoz do Brasil, na outra semifinal, às 17h (de Brasília).
Destaque da equipe espanhola, Pau Gasol anotou um duplo-duplo (16 pontos e 12 rebotes) e foi o cestinha da partida. Calderón, com 14 pontos, também brilhou. Pelo lado russo, Sasha Kaun foi maior pontuador, com 14 pontos. Ponkrashov e Kirilenko marcaram 10 pontos cada.
O jogo começou equilibrado, com as duas seleções desperdiçando oportunidades e mostrando certo nervosismo. Somente com 5m15s, saiu a primeira bola de três, com o russo Ponkrashov abrindo 7 a 4. A partida seguiu amarrada até o final do quarto. Mas após a roubada da bola, a Espanha puxou o contra-ataque em velocidade e Ibaka saltou na bandeja para empatar o jogo em 9 a 9. A 10s do estouro do cronômetro, no entanto, Fridzon acertou o arremesso de três e colocou a Rússia em vantagem no primeiro quarto: 12 a 9.
Os russos voltaram animados para o segundo período e ampliaram a vantagem para 17 a 11 em nova cesta de três com menos de um minuto, desta vez de Monya. Mantendo a marcação por zona, a Rússia dificultava a vida da Espanha, que abusava dos erros nos chutes de longa distância. Com 4m40s no relógio, os russos aproveitaram contra-ataque rápido e fizeram 27 a 14 na bola de três de Monya, de novo ele, em passe açucarado de Shved. Nervosa e tentando encontrar seu melhor jogo, o time espanhol não deslanchou. Chegou a diminuir a vantagem da adversária para 11 pontos (31 a 20), mas foi para o intervalo preocupada.
Reação espanhola
O arremesso certeiro de Rudy Fernandez da linha de três com 20 segundos era tudo o que a Espanha precisava para acordar no terceiro quarto. A partir daí, o time espanhol cresceu. Com Pau, Marc Gasol e Calderón rodando bem no ataque, a Fúria encostou no placar com 7m23s no relógio (35 a 29). A Rússia tentou ganhar moral de novo com a enterrada de Shved, mas a diferença caiu para três pontos após duas cestas de três seguidas, uma com Navarro e outra com Pau Gasol (44 a 41). A partida ficou eletrizante. A 4s para o término do quarto, Calderón mostrou que estava com a mão calibrada e acertou a bola de três para empatar: 46 a 46.
Os russos tentaram conter a empolgação espanhola no início do último quarto. Ponkrashov fez na bandeja e ainda acertou o ponto de bonificação. Mas parou por aí. Do outro lado, a Espanha respondeu com quatro pontos de Sergio Llull e outra bola de três de Calderón para assumir a ponta: 53 a 49. Pressionada, a Rússia passou a cometer erros no ataque e viu a adversária abrir distância depois de outros arremesso de três de Calderón e a bandeja de Gasol (60 a 50). A essa altura, restou à Fúria cozinhar o jogo e confirmar a vitória por 67 a 59.
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