'Inimigo íntimo', Kleina é o trunfo do Verdão contra a Ponte no Pacaembu
Novo técnico palmeirense estreia em casa e pede apoio da torcida. Macaca, de Guto Ferreira, tenta manter a boa fase - não perde há oito jogos
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Há duas semanas, Gilson Kleina caminhava para encerrar o ano com saldo positivo na Ponte Preta. A permanência na Série A do Brasileiro e a possível vaga na Sul-Americana cumpririam a meta estipulada pela diretoria campineira no início do ano. Veio a proposta do Palmeiras, e agora a Macaca é um dos 12 rivais no caminho do técnico para manter o Verdão na elite. O reencontro marcado para as 21h (horário de Brasília) deste sábado, no Pacaembu, também será a estreia de Guto Ferreira no comando da Ponte.
A missão para o Verdão já está traçada: demonstrar a mesma vontade da vitória sobre o Figueirense, no último sábado, por 3 a 1, e corrigir alguns erros mostrados na última partida. Na 18ª posição, com 23 pontos, o Palmeiras ainda tem dura missão para escapar da degola, mas já vê o pessimismo da torcida se tornando confiança depois da mudança de postura do time. Mais de 20 mil ingressos foram vendidos antecipadamente.
Outro atrativo para a torcida palmeirense da capital paulista é que o confronto deve ser um dos últimos da equipe na cidade no ano. Punido pelo STJD pelo atos de vandalismo contra o Corinthians, o Palmeiras será obrigado a mandar os quatro próximos jogos no interior, provavelmente em Araraquara e Ribeirão Preto. O novo treinador não quer ver a cena se repetindo e pede apoio dos torcedores para tirar a equipe da situação delicada.
Na Ponte Preta, Guto Ferreira tenta manter em sua estreia a invencibilidade de oito partidas (cinco empates e três vitórias) da equipe. O novo comandante alvinegro assume com a meta de dar sequência à boa campanha e prefere destacar a importância da partida para a tabela da Série A - em vez de alimentar o clima de revanche criado pela torcida pontepretana, que chamou Kleina de “traidor” e “mercenário”.
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A Macaca é o único time que ainda não perdeu no segundo turno do Brasileirão. Apesar da série sem derrotas, a Alvinegra campineira vem de quatro empates consecutivos (Figueirense, Corinthians, Botafogo e Vasco – os dois últimos em casa). Com 34 pontos, a equipe está a 12 de atingir a projeção estipulada para eliminar o risco de rebaixamento.
O GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real, com vídeos, a partir das 21h. O PFC mostra o confronto para todo o Brasil, pelo sistema pay-per-view.

Palmeiras: Gilson Kleina tenta implantar sua filosofia de trabalho mais na base da conversa e mantém a base que era utilizada por Felipão na equipe. Por enquanto, a formação com três volantes agrada e será mantida, e Artur volta de suspensão na lateral. Com elenco praticamente completo à disposição, o Verdão deve jogar com: Bruno; Artur, Maurício Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, Marcos Assunção, Márcio Araújo e Valdivia; Maikon Leite e Barcos.
Ponte Preta: com pouco tempo de trabalho, Guto Ferreira manteve o esquema com 3-5-2 e armou o time com apenas uma novidade em relação ao empate com o Vasco. O objetivo é evitar mudanças radicais para não complicar a ‘cabeça dos jogadores’. Recuperado de dores no joelho esquerdo, Cicinho volta à equipe titular. Luan vai para o campo, deixando Roger como o único atacante de ofício. Nikão será o responsável por atuar mais adiantado, encostando no camisa 9 pontepertano. A provável Ponte tem Edson Bastos; Tiago Alves, Ferron e Diego Sacoman; Cicinho, Baraka, Renê Júnior, Marcinho e Uendel; Nikão e Roger.


Palmeiras: o principal desfalque é o atacante Luan, punido com três jogos de suspensão pelo STJD. O volante João Vitor, com fissura no pé direito e futuro indefinido no clube, também fica fora. Fernandinho e Wesley recuperam-se de cirurgia no joelho.
Ponte Preta: as únicas baixas são os zagueiros Gustavo Lazzaretti e Wescley, quem passam por um período de recondicionamento físico.
Palmeiras: Daniel Carvalho, Hernan Barcos, Juninho, Luan, Maikon Leite, Márcio Araújo, Valdivia e Wellington.
Ponte Preta: André Luis, Baraka, Ferron, Gerônimo, Giancarlo, Gustavo Lazzaretti, Luan, Lucas, Nikão, Renê Júnior e Tiago Alves.

Guilherme Ceretta de Lima (SP) apita a partida, auxiliado por Anderson José de Moraes Coelho (SP) e Bruno Salgado Rizo (SP). Guilherme Ceretta de Lima arbitrou três jogos no Brasileirão, marcou 113 faltas (média de 37,6 por jogo), aplicou 12 amarelos (média de 4 por jogo), um vermelho (média de 0,33 por jogo) e nenhum pênalti. O campeonato tem média de 5,05 amarelos, 0,28 vermelho, 36,6 faltas e 0,21 pênalti. O árbitro apitou um jogo do Verdão na Série A deste ano: Palmeiras 1 x 2 Santos, pela 19ª rodada.

Palmeiras: desde que chegou ao Verdão, nunca o argentino Hernán Barcos ficou tanto tempo sem marcar (o jejum já é de dez jogos). Desfalque do time nas próximas três rodadas para defender a seleção da Argentina, ele vê na partida contra a Macaca a chance de minimizar a ausência garantindo três pontos importantes ao Palmeiras. De preferência, balançando a rede na breve despedida diante da torcida alviverde.

Palmeiras: desde que chegou ao Verdão, nunca o argentino Hernán Barcos ficou tanto tempo sem marcar (o jejum já é de dez jogos). Desfalque do time nas próximas três rodadas para defender a seleção da Argentina, ele vê na partida contra a Macaca a chance de minimizar a ausência garantindo três pontos importantes ao Palmeiras. De preferência, balançando a rede na breve despedida diante da torcida alviverde.
Ponte Preta: única novidade no time titular, Cicinho volta para dar mais velocidade ao meio do time. Sua presença é o principal motivo para a manutenção do esquema 3-5-2. Com a defesa mais protegida, o lateral-direito de origem ganha liberdade para atacar, seu ponto forte. Foi assim, com Cicinho adiantado, que a Macaca fez suas melhores exibições na temporada.

Gilson Kleina, técnico do Palmeiras: "A Ponte Preta tem uma retomada de bola muito forte, trabalhamos muito isso. Temos que ter paciência. Hoje, buscamos o equilíbrio. Passa um jogo de cada vez, não adianta da cotovelada, ser expulso, tentar resolver sozinho. Isso vai contra nós, não pode acontecer. Vamos jogar coletivamente, a qualidade dos jogadores pode fazer a diferença."

Gilson Kleina, técnico do Palmeiras: "A Ponte Preta tem uma retomada de bola muito forte, trabalhamos muito isso. Temos que ter paciência. Hoje, buscamos o equilíbrio. Passa um jogo de cada vez, não adianta da cotovelada, ser expulso, tentar resolver sozinho. Isso vai contra nós, não pode acontecer. Vamos jogar coletivamente, a qualidade dos jogadores pode fazer a diferença."
Guto Ferreira, técnico da Ponte Preta: “É um jogo difícil, como todos os outros do Campeonato Brasileiro. Fazer deste jogo algo diferente é errado. A pontuação é igual aos outros, o nível de importância é o mesmo. Uma rivalidade pode ter sido criada, mas não pelo meu plantel. Temos de somar pontos para atingir o nosso objetivo”.

* Quem tem vantagem? Confira o histórico do confronto na Futpédia.
* Na história do Campeonato Brasileiro, Palmeiras e Ponte Preta se enfrentaram apenas seis vezes em São Paulo, todas no Palestra Itália. O Verdão venceu quatro vezes (2 a 0 em 1986, 3 a 0 em 1998, 3 a 0 em 2004 e 2 a 1 em 2005), contra dois triunfos da Ponte (2 a 0 em 2001 e 3 a 2 em 2006).
* Uma partida entre Ponte Preta e Palmeiras não termina empatada há seis anos (nove jogos). O último empate aconteceu no dia 27 de agosto de 2006, quando o jogo válido pelo returno do Brasileirão terminou em 1 a 1, gols de Vélber e Marcinho.
* Já o último empate sem gols aconteceu há oito anos (ou 15 jogos). Foi o jogo disputado em 1º de setembro de 2004, no Moisés Lucarelli, pelo Campeonato Paulista.
* Considerando todas as competições, Palmeiras e Ponte já se enfrentaram 11 vezes no Pacaembu. Foram sete vitórias do Palmeiras, quatro empates e apenas uma vitória da Macaca, com 14 gols marcados pelos alviverdes contra seis dos alvinegros.
* A única vitória da Ponte Preta sobre o Palmeiras no Pacaembu aconteceu há 26 anos. No dia 7 de fevereiro de 1986, em amistoso, a Macaca venceu por 2 a 1, gols de Vagner e Chicão. Mendonça descontou para o Verdão.


Palmeiras e Ponte Preta se enfrentaram pela última vez no dia 8 de julho deste ano, em partida válida pela 8ª rodada do Brasileirão e disputada no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas. Com uma equipe composta por reservas, já que priorizava a final da Copa do Brasil, o Verdão foi derrotado pela Macaca por 1 a 0, gol de Ricardinho em cobrança de falta. Então comandado por Felipão, o Palmeiras entrou em campo com Deola; Luiz Gustavo, Leandro Amaro, Román (Wellington) e Fernandinho; Márcio Araújo, João Denoni, Patrik e Felipe (João Arthur); Patrick Vieira (Caio) e Maikon Leite. Já a Ponte de Gilson Kleina jogou com Edson Bastos; Gerônimo, Tiago Alves, Ferron e João Paulo; Baraka, Renê Júnior, Ricardinho e Marcinho (Somália); André Luis (Rodrigo Pimpão) e Nikão (Luan).
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