No clima do Rio 2016, Brasil usa a Davis em preparação para Olimpíada
Time brasileiro terá o Equador pelo Zonal Americano I da Copa Davis, na Arena Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte, a partir de sexta-feira
Faltando menos de um mês para a Olimpíada do Rio de Janeiro, o duelo entre Brasil x Equador, pela Copa Davis, é uma grande oportunidade de preparação dos brasileiros para os Jogos Olímpicos do Rio, em agosto. Os tenistas vão jogar pelo Brasil, a quadra é semelhante à do Parque Olímpico e até a pressão da torcida será parecida. Os jogos contra o Equador começam na sexta-feira e valem pelo Zonal Americano I da Copa Davis, na Arena Minas Tênis Clube, em Belo Horizonte.
Time Brasil Copa Davis (Foto: Guilherme Frossard)
Com a melhor equipe brasileira à disposição, o técnico João Zwetsch terá Thomaz Bellucci (49), Rogerinho (90), Bruno Soares (8) e Marcelo Melo (6). Apesar da grande diferença de ranking entre Brasil e Equador, o treinador espera um duelo difícil, principalmente pelo que a Copa Davis envolve.
- O trabalho é sempre muito parecido. Independente do ranking ou de quem estamos enfrentando, é saber o que é o confronto de Copa Davis, saber o que envolve. Nossa equipe no papel é melhor, mas temos que saber que o confronto é sempre difícil, emocional, fisicamente, a gente tem que ter, claro, o respeito e a preparação adequada.
De volta ao time brasileiro e presença certa na Olimpíada, Rogerinho comemorou o retorno e a chance de buscar a medalha de ouro no Rio de Janeiro.
- Muito bom estar de volta, uma das competições que mais gosto, sempre tento o melhor possível para estar aqui. Mesmo sem estar jogando, o pessoal estava me abraçando. Sobre Olimpíada nem caiu a ficha, já pedi alguns conselhos pro Bruno. Só vai cair a ficha quando pisar o pé lá a primeira vez, é muito especial.
Thomaz Bellucci é o tenista número 1 do Brasil no ranking (Foto: Guilherme Frossard)
Número 1 do Brasil, Thomaz Bellucci quer uma rápida adaptação e garante que mesmo tendo vindo de uma temporada em torneio de grama, não terá dificuldades.
- É importante jogar aqui. Conseguir se adaptar o mais rápido possível. Mas a gente está acostumado a jogar torneios consecutivos em quadra diferente. Eu acho que o importante é a preparação para a Olimpíada. As condições aqui são similares ao Rio. Chegar lá já preparados, já sabendo das situações.
Além dos quatro atletas olímpicos, o Brasil também terá os tenistas reservas Guilherme Clezar, Orlando Luz e Marcelo Zormann, além dos juvenis Mateus Alves, Thiago Wild e Lucas Dini. A comissão técnica comandada pelo capitão João Zwetsch será composta pelo técnico Daniel Melo, pelo preparador físico Eduardo Faria, pelo médico Ricardo Diaz e pelos fisioterapeutas Paulo Roberto Santos e Otávio Kiefer, além do chefe da delegação Paulo Moriguti.
Os tenistas Emilio Gomez, Gonzalo Escobar, Roberto Quiroz e Ivan Endara vão defender o Equador, que será comandado pelo capitão Raul Viver.
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